Três da madrugada
Quase nada
Quase nada
A cidade abandonada.
E essa rua que não tem mais fim
Três da madrugada
Tudo e nada
A cidade abandonada.
E essa rua não tem mais
Nada de mim.
Nada de mim.
Nada
Noite alta, madrugada
Essa cidade que me guarda
Noite alta, madrugada
Essa cidade que me guarda
Que me mata de saudade
É sempre assim
Triste madrugada
Tudo e nada
A mão fria, a mão gelada
Toca bem de leve em mim
Saiba
Meu pobre coração não vale nada
Pelas três da madrugada
Toda palavra calada
Meu pobre coração não vale nada
Pelas três da madrugada
Toda palavra calada
Dessa rua da cidade
Que não tem mais fim
Que não tem mais fim
Que não tem mais fim...
Torquato Neto - Carlos Pinto
Nenhum comentário:
Postar um comentário