sábado, 5 de junho de 2010

Três da Madrugada



 Três da madrugada
Quase nada 
A cidade abandonada.
E essa rua que não tem mais fim

Três da madrugada
Tudo e nada 
A cidade abandonada. 
E essa rua não tem mais
Nada de mim.
Nada
Noite alta, madrugada
Essa  cidade que me guarda 
Que me mata de saudade 
É sempre assim

Triste madrugada
Tudo e nada
A mão fria, a mão gelada
Toca bem de leve em mim
Saiba
Meu pobre coração não vale nada
Pelas três da madrugada
Toda palavra calada 
Dessa rua da cidade
Que não tem mais fim

Que não tem mais fim...

Torquato Neto - Carlos Pinto

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